Mostrando entradas con la etiqueta Revista de Prensa. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Revista de Prensa. Mostrar todas las entradas

martes, 4 de agosto de 2020

Juan Carlos I, um líder antes que um rei / Francisco Poveda *

Juan Carlos I é um rei, um Chefe de Estado, o chefe de uma dinastia, da Casa Real espanhola e comandante-em-chefe do Exército. Mas, sobretudo, é o líder do corpo social de um país com muita história. Nenhum país pode funcionar sem um líder, se entendermos a função como uma influência sobre a maioria. E ele há sido, indiscutivelmente, o lide da Espanha durante 32 dos seus 70 anos, em uma nação pouco monárquica apesar de ter sido quase sempre, e historicamente desde 1492, uma monarquia unitária. E antes um conjunto de monarquias peninsulares de todos tipos, sortes e destinos.
" O já longo reinado de Juan Carlos I está sendo uma das épocas de maior esplendor e progresso do país "

A Espanha, um país de vales e montanhas, é um local de muito difícil gestão. Depois de um mais que turbulento século XIX e um século XX que apontava para superá-lo para o pior, o já longo reinado de Juan Carlos I está sendo uma das épocas de maior esplendor e progresso do país, só equiparável ao governo de seu parente direto Carlos III no século XVIII. E democrático ao estilo saxão ou escandinavo. 

Em um momento em que, pela idade do rei e o tempo ocupando o trono, começa-se a fazer balanços, e alguns na Espanha, desde a direita mais conservadora e a esquerda mais extrema, aproveitam para questionar a legitimidade da instituição, convém refletir sobre a necessidade, ou não, de prescindir de uma liderança tão popular e garantidora para os espanhóis. Nenhum monarca na história contemporânea da Espanha esteve tão perto do povo. 

Juan Carlos I demonstrou ser peça fundamental numa engrenagem constitucional complexa, ainda que consensual, reformável e dificilmente substituível agora por outra menos equilibrada e solidária. Agora por agora, o rei é a garantia de liberdades públicas reais e não só formais, da sobrevivência da Espanha como tal e em sua diversidade, da moderação na vida pública, da defesa nacional na qualidade de vértice das Forças Armadas e da política externa. Que líder em nossa história reuniu sequer a metade destas qualidades todas? 

O monarca segue sendo, apesar da sua idade e tempo no trono, o garantidor também da própria instituição monárquica. Enquanto viva e mantenha seu juízo são, não parece possível convulsão alguma no sistema, apesar de ser o espanhol, todavia, um povo imprevisível. Nenhuma plutocracia à espreita parece ter o que fazer quanto a isso. Tampouco há a vista alguma figura política com suficiente estatura de estadista e capacidade de agregação bastante para propor a sério, e ao destino, uma mudança da monarquia à república na Espanha.
" Não são poucos, nem pouco ambiciosos, os políticos que estão esperando seu momento de ser presidente de uma nova república após a morte do rei "


Inclusive, se após Juan Carlos I se proclamasse a III República, seria uma estupidez e uma torpeza política tentar apagar os sinais visíveis de seu longo reinado, numa vã tentativa de retificar a história "a posteriori". Isso porque não são poucos, nem pouco ambiciosos, alguns políticos de certo perfil, de direita e de esquerda, que estão esperando seu momento de ser presidente de uma nova república após a morte do rei. Seus nomes estão nas mentes de todos e um deles é, até hoje, sem vergonha, conselheiro de Estado em exercício. 

Não nos enganemos: alguns deles já movem desde já as forças da mídia desde fora da Espanha para que se produzam ataques, ainda que sutis, a Juan Carlos na imprensa internacional, e isso não parece furto da casualidade nem da conjuntura. Esses ataques respondem a interesses alheios à opinião pública da Espanha e aos espanhóis. Seu objetivo imediato é a erosão da figura do rei justamente num ponto de inflexão causado por sua idade, seu estado de saúde e o estresse inerente da sua alta responsabilidade. 

Também estão surgindo livros e textos que desprestigiam o herdeiro de Juan Carlos. E temos ouvido e visto programas de rádio e televisão dentro da Espanha cujo objetivo não parece ser o de favorecer a liderança do rei, chegando-se inclusive a pedir sua abdicação, como se estivéssemos diante de um outro Fernando VII. Demasiadas coincidências no tempo e demasiados impacientes esperando seu momento para, eventualmente, ocuparem a Chefia do Estado. 

Mas o futuro ainda não está escrito e Juan Carlos ainda traz consigo poderosa força de inércia para que alguém tente parar a seco a monarquia. Uma grande porcentagem dos espanhóis não conheceu outro líder. Já outra grande parte sabe, agradecida, que ele está cumprindo seu papel histórico com tato, discrição, grande diligência e muita dignidade. E segue sendo, no momento, ínfima a minoria que está propondo alternativas em vida ao próprio rei, o que deixa ainda mais difícil a situação de um príncipe das Astúrias pouco entusiasmado com o cargo, mas também tomado pelo dever dinástico ao alcançar 40 anos, casar e ser pai duas vezes.
" O tempo do futuro Felipe VI não terá nada a ver com o de Juan Carlos I, embora a Espanha continue essencialmente a mesma "


O próprio rei sabe das dificuldades que seu herdeiro terá para conservar o trono. Mas pior era sua situação ao ganhá-lo por consenso em novembro de 1975. No fim, a questão será a mesma: demonstração de utilidade e capacidade de liderança. E independência de grupos de interesse no que será então uma democracia telemática, para qual o rei carece de planos. O tempo do futuro Felipe VI não terá nada a ver com o de Juan Carlos I, embora a Espanha continue essencialmente a mesma. 

Por mesma me refiro à dificuldade de gestão do país. Quando seus dirigentes não foram muito capazes de entender-la, fracassaram de pronto. Hoje ninguém discute que a república é uma forma de governo mais abrangente e moderna (se mais democrática, ainda estamos por ver), mas a monarquia constitucional não deixa a dever na capacidade de gerar bem-estar para o cidadão, do Pacífico ao Báltico. O que ainda está por demonstrar é se a república resultará mais idônea para um país de tanta complexidade e atormentada história como a Espanha. 

Ficou demonstrado historicamente que só com fortes lideranças é possível o progresso da Espanha com unidade na diversidade. Nossa característica individualista não deixa muito lugar para decisões colegiadas, condicionadas, compartilhadas ou vazias de conteúdo. A moderação é, em nosso caso, uma condição e uma necessidade. E parece que a pode sustentar melhor uma autoridade neutra de longa projeção no tempo que outra submetida a revalidação periódica ou a interesses partidaristas do momento. 

Nossa transição política tem sido um modelo, mas só da perspectiva da nossa história recente desde meados do século XIX. Apesar do pacto pela não ruptura, tivemos episódios trágicos. Agora estão mais claros os erros e acertos da fórmula, mas a monarquia não pode ser em nenhum caso o bode expiatório de um "neo-franquismo" que resiste a sucumbir nas mãos da História ou de uma Igreja dominada por uma corrente integralista alheia ao Catolicismo espanhol. 

A Juan Carlos I temos que julgar o que fez como rei desde 1976 e não o que fizeram o que dele se utilizaram após a vitória da democracia sobre o totalitarismo em 1945. Se a reforma política de 1978 encerra necessárias rupturas, a sua foi a primeira como condição "sine qua non" para legitimá-lo no começo de seu reinado e para mostrar estar à altura do cargo após a tentativa de golpe militar de fevereiro de 1981. Por suas mãos, a Espanha entrou na União Européia em 1986 depois de décadas de tentativas vãs e recuperou os parâmetros democráticos perdidos em 1936 com a eclosão da Guerra Civil.
" Monarquia ou república é um debate em que se deve pesar a haveres e deveres de cada sistema de governo "

O agora tão admirado por todos Adolfo Suárez foi por Juan Carlos escolhido, que lhe deu cobertura e deixou agir segundo a conveniência de ambos. Mesmo a incomum duração da permanência de Felipe González no Palácio de La Moncloa foi alheia à intenção do monarca de consolidar uma democracia para todos. Só por isso o rei da Espanha merece, no seu aniversário de 70 anos, a gratidão dos cidadãos por evitar a repetição de episódios que, novamente, nos fizessem sentir envergonhados como espanhóis perante o mundo. 

Monarquia ou república é um debate em que se deve pesar a haveres e deveres de cada sistema de governo segundo nossa própria experiência e a do nosso entorno para vermos se vale à pena provar a mudança apenas pela própria mudança. É uma questão de calcular o risco e pesar o preço desta decisão se se quer apresentar essa possibilidade algum dia. 

Em uma democracia consolidada, como a que nos deixa Juan Carlos I, é até cabível propor prescindir justamente de quem a fez possível com sua liderança. A soberania reside desde 1978 nos espanhóis porque o monarca recusou ser cúmplice e vértice de uma ditadura institucional com aparência de democracia no primeiro momento e depois renunciou poderes civis executivos com a posterior Constituição. Essa é sua grandeza e seu enorme mérito. 


(*) Francisco Poveda é jornalista e professor universitário espanhol



(Publicado em 'O Globo', Brasil, 4 de Janeiro de 2008)

miércoles, 20 de enero de 2016

Resumen de Confidenciales

Miércoles con con el suma y sigue del enquistamiento político en la formación de grupos parlamentarios y bíusqueda de mayoría de Gobierno; y con las inauguraciones de Fitur en Madrid y del Foro Económico Mundial en Davos, en un ambiente de división de opiniones: ‘Los empresarios españoles, los grandes optimistas de Davos’, titula Alicia González en El País; ‘Los españoles destacan en Davos por su temor a la incertidumbre política’, subraya Carlos Segovia en El Mundo.

Dos informes como aperitivo de Davos. Datos del FMI, que se leen por unos y otros de distinta manera: para los optimistas es positivo que suba la previsión de crecimiento de España del 2,5% al 2,7% este año y el 2,2% al 2,3% en 2017; pero para los cenizos, es malo que baje las expectativas del Gobierno, que son de 3% este año y 2,9% el que viene; respecto a la economía mundial, el organismo no la ve nada bien este año porque 'se empañan las perspectivas'.

Y datos de la OIT: aumentará el desempleo en el mundo en 2016 y siguientes, como ha aumentado en 3,4 millones estos dos últimos año; en España bajará del 22,4% hoy al 21,5% en 2016 y al 21,3% en 2017, aunque con alertas sobre la baja calidad de ese empleo.

21-D
El País: Podemos y PSOE salvan obstáculos para un pacto de investidura (F. Garea y F. Manetto). Otro titular: Compromís anuncia que se aparta de Iglesias por coherencia. Otro titular: El Rey sondea la opinión de los partidos sobre la reforma de la Constitución (Miquel Alberola). La Razón: El plan de Sánchez: 167 Síes con Podemos, PNV e IU. El Mundo: Podemos cede poder a sus aliados para no quebrarse: registra un grupo con 65 diputados y los cuatro de Compromís piden uno propio (Álvaro Carvajal). Otro titular: José Luis Bonet, presidente de Freixenet y de la Cámara de Comercio: ‘Todos deben someterse al bienestar de los españoles’ (Víctor Martínez). Otro titular: Voces de Moncloa y del PP reprochan a Rajoy la falta de iniciativa (Marisa Cruz).

OKdiario: Principio de acuerdo PSOE-Podemos-PNV para que Sánchez sea investido presidente: Podemos renuncia al referéndum de Cataluña en la negociación; Colau cambia el derecho a decidir por parar todos los desahucios en España; derogación inmediata de la reforma laboral; pacto para eliminar la Ley de Educación del PP (S. Fernández y M. Zaragüeta). El Economista: Entrevista a Miquel Iceta, primer secretario del PSC: ‘Sánchez sabe que no puede ser presidente a cualquier precio’. El Confidencial: Rivera desahucia a Rajoy y facilitaría un Gobierno de Sánchez con Iglesias (Paloma Esteban y Juanma Romero). Otro titular: Otras elecciones castigarían a C’s con 560.000 votos que ‘volverían’ al PP.
EFE: El PP y PSOE aumentarían escaños en caso de repetirse elecciones, según un sondeo de Llorente & Cuenca; Podemos y C’s bajarían. Eldiario: Podemos y las confluencias pactan un ‘grupo plurinacional’ en el Congreso (Aitor Riveiro). Bolsamanía: ¿Alejan las confluencias de Podemos a Pedro Sánchez de la Moncloa? Albert Rivera se posiciona como candidato, al secretario general del PSOE ya no le cuadran las cuentas para la investidura. Vozpopuli: Los cinco partidos pequeños trasladan al Rey la misma hoja de ruta: se repetirán las elecciones (Federico Castaño). El Correo: El PNV plantea un Gobierno ‘más receptivo’ con Euskadi y ratifica el No a Rajoy.

El Español: A Pablo Iglesias se le pone cara de Pedro Sánchez: las fuertes tensiones internas cuestionan el liderazgo de Iglesias y dificultan la negociación con Sánchez (Daniel Basteiro). Otro titular: Se ofrece septuagenario para gobernar en coalición: el ministro de Asuntos Exteriores, José Manuel García-Margallo, quiere ser la figura ‘independiente y respetada’ que sustituya a Rajoy tras una investidura fallida (Ana Romero). ABC: Entrevista a Albert Rivera, presidente de C’s: ‘Sánchez puede cometer el error de Iglesias, contar escaños sin tener Gobierno ni gobernabilidad’; considera que a PP y PSOE ‘no les queda otra que entenderse; si no, habremos fracasado como país’.

CATALUÑA
La Vanguardia: Puigdemont pedirá una cita al futuro presidente del Gobierno: el jefe del Ejecutivo catalán quiere reanudar la relación con La Moncloa. Otro titular: El Govern sube el sueldo un 1% a los funcionarios de la Generalitat (Luis B. García). Economia Digital: El Podemos catalán se acerca al independentismo con la llegada de Puigdemont (Leonor Mayor). Confidencial Digital: De Guindos consigue aliados para bloquear al independentista Sala i Martí en Davos: cuenta con el apoyo de Ana Botín, Francisco González, Sánchez Galán…, para contrarrestar la campaña pro soberanista que ha diseñado la Generalitat. La Razón: Una decena de empresarios señala a Anticorrupción nuevos implicados en el cobro del 3%.

ECONOMÍA
El Economista: El FMI mejora las perspectivas de España pese a la incertidumbre. Otro titular: Irán y su socio Magtel prefieren instalar la refinería en Huelva, no en Algeciras: el Puerto onubense ya está negociado (Rubén Esteller). El País: El FMI confía en la economía española pese a la situación política (P. Guimón y A. Bolaños). Expansión: España, país europeo que más crece; el FMI le pide que resuelva rápido la incertidumbre política. Otro titular: El abogado general de la UE valida suprimir el canon digital: el Tribunal de Justiicia de la UE entra en la batalla entre las sociedades de gestión de derechos de autor y el Gobierno por el canon digital por copia privada (Miquel Roig). Cinco Días: El turismo reclama estabilidad política para mantener el crecimiento.

EMPRESAS
Cinco Días: Altadis se consume: la tabacalera recorta un 50% su plantilla por la caída de ventas; la compañía cierra su fábrica de La Rioja y despide a sus 471 empleados, achaca el deterioro a la presión legal y el auge del contrabando. Otro titular: Abengoa quiere reducir su deuda un 66% con quitas (P.M. Simón y L. Salces). Otro titular: La plantilla de Seat en Martorell teme perder el nuevo Q3. Expansión: Vinci, a por Abengoa: la mayor constructora europea quiere comprar la joya de la corona del grupo español. Otro titular: Seat fabricará el Audi A1 en su planta de Martorell. Otro titular: Acuamed, otro borrón en el sistema de contratación español (C. Morán). El Periódico: El Comité de Empresa de Seat da por hecho el cambio del Audi Q3 por el A1 (Mercedes Jansa).

Capital Madrid: ACS gastará más caja para abonar el dividendo en acciones que por el pago en metálico: amortizará títulos comprados muy por encima del valor de transferencia a los accionistas, y la compra de acciones propias dispara también el gasto de caja de sus filiales extranjeras (Marcos Celada). El Confidencial: Anulado el laudo de las radiales por los lazos de ACS con el jefe de los árbitros (José Antonio Navas). Otro titular: Motín de inversores vip contra Slim y la CNMV por el asalto a Realia-FCC (Agustín Marco). OKdiario: El Gobierno de Perú inhabilita a Acciona por falsificación de documentos (Lorenzo Ramírez). La Razón: Uno de los directivos de Acuamed escondía en su casa más de 100.000 euros en billetes de 500 (J.M. Zuloaga).

Vozpopuli: Otro golpe para Abengoa: un contrato amañado le implica en el caso Acuamed (Baltasar Montaño y Alberto Ortín). Otro titular: Operación Frontino: Tuberías, escolleras y adjudicaciones a dedo: así amañó la 'mafia del agua' los contratos de Acuamed (Ó. López-Fonseca y R. Pozo). Otro titular: Galán ficha a Luis Abril para relanzar la imagen de Iberdrola (Rubén Arranz y Baltasar Montaño). Otro titular: Nuevos socios: los tres grandes bancos japoneses se 'alían' con Enagás para financiar sus grandes proyectos (Baltasar Montaño). El Economista: La banca rechaza quitas en Abengoa y apuesta por capitalizar la deuda: el plan de viabilidad prevé una rebaja del 80%.

Economía Digital: El extraño caso de Pioneer Point Partners, el accionista fantasma de ATLL: el fondo londinense declara una participación en Aigües Ter Llobregat pero ni la concesionaria ni Acciona saben nada de Pioneer (Xavier Alegret). Otro titular: El caso Acuamed hace perder a Acciona 78 millones: la empresa pública, en el epicentro de una trama corrupta, lleva seis años adjudicando a la filial de los Entrecanales el suministro de energía eléctrica en determinadas instalaciones hidráulicas y tenía pendiente ahora un contrato con un precio de licitación de 78 millones de euros (Juan Carlos Martínez).

SECTOR FINANCIERO
Capital Madrid: El Popular, el banco que más ha perdido en capitalización... y que más tiene que ganar: las acciones del banco de Ángel Ron acumulan una caída superior al 24%, y de poco sirven las compras de Crédit Mutuel, su socio francés, y de la Sindicatura (José Luis Marco). Otro titular: La banca tendrá que incrementar sus garantías a los créditos: el sector financiero español entre los más afectados por nuevas exigencias de Basilea (José Hervás). El País: El Popular saca a la venta 8.000 millones en activos inmobiliarios: la entidad se compromete a vender antes de final de año el 30% de su banco malo (Íñigo de Barrón).
Expansión: Popular vende inmuebles por 4.000 millones. Otro titulr: Bankinter supera por primera vez a Popular en capitalización bursátil. El Confidencial: Sareb se acerca a Monthisa, Pryconsa y Lar para promover suelos de la mano (Ruth Ugalde). Vozpopuli: Presión por las provisiones: la nueva regla del BdE castiga a Popular, Bankia y Liberbank (Nicolás M. Sarriés).

OTROS TITULARES DESTACADOS
Confidencial Digital: Empresas de tecnología militar y de repuestos de camiones entre las compañías árabes que financiaron a Pablo Iglesias: la investigación del CNI ha descubierto sociedades sin actividad, sin empleados, con sedes en Irán y emiratos y en sectores que nada tienen que ver con la televisión. Libertad Digital: Iglesias dobla su patrimonio, entra en el 1% de los ricos y paga un 35% menos a Hacienda (Diego Sánchez de la Cruz). La Razón: Iglesias duplica sus ahorros en su primer año como político: ganó 107.697 euros en 2014. ABC: Pablo Iglesias se dedujo el 83% de sus ingresos como autónomo y el IRPF le salió a devolver: el secretario general de Podemos está obteniendo un gran rédito económico de su salto a la política.

El Español: El Supremo avala el desahucio de una anciana por deber 106 euros: pagaba el alquiler de la casa de Granollers desde 1963 y la tasa de residuos desde 2008, pero omitió la de 2011, debe dejar la vivienda a disposición de la propietaria (María Peral). El País: Entrevista a Mauricio Macri, presidente de Argentina: ‘El Gobierno de Kirchner dejó que avanzara el narcotráfico’ (Carlos E. Cué).

lunes, 25 de junio de 2012

A Spanish Leader Emerges as a Crusader for Austerity / Sara Schaefer Muñoz


TOLEDO, Spain—Thrown a lifeline to shore up its banks, Spain must now show it can fix its public finances—or face an even bigger bailout. In the trenches of that struggle is Maria Dolores de Cospedal, an up-and-comer in Spain's ruling party who inherited the deepest deficit of the country's 17 regional governments when she became president of Castilla-La Mancha a year ago. 

Ms. Cospedal has taken dead aim at the red ink—closing schools, dismissing teachers, privatizing hospitals and lengthening public employees' workweek. The tough moves have earned her praise from credit raters and Spain's conservative prime minister, Mariano Rajoy. An economic payoff, though, remains nowhere in sight: Her region's unemployment has surged and its growth rate wilted.
Ms. Cospedal's strategy is the kind of bitter medicine that aims to rectify structural problems and set the stage for growth in the future. But Spain doesn't have a lot of time. Bond buyers' aversion to its debt threatens to force Spain into asking for a countrywide bailout, at a likely cost to international rescuers far above the figure of up to €100 billion ($125.7 billion) earmarked for its banks. 
Castilla-La Mancha is small region, but it poses a test of a crucial question in the euro zone at large: whether austerity can nurse sick economies back to health or, by battering their near-term growth, may do more harm than good.
Last month, in a meeting at the ancient walled city's historic Fuensalida Palace, Toledo's mayor implored Ms. Cospedal to ease up. Her spending cuts were "strangling the economy and setting us back decades," said the mayor, Emiliano Garcia-Page, regional leader of the Socialist Workers Party that had ruled Castilla-La Mancha for decades.
Ms. Cospedal stood firm. "It's not possible" to stop the cuts, she said. "The first thing we need to do is deal with the debt."
Part of what spurred her cost crusade was something discovered after Ms. Cospedal, a telegenic 46-year-old, won the region's presidency in May 2011: piles of unreported bills to suppliers. A spokesman for the defeated socialist party said it had been steadily paying the bills off. Nonetheless, their discovery doubled the size of the region's previously reported budget deficit, pushing the 2011 tally to 7.3% of its annual economic output.
That was more than twice the average for Spanish regions and nowhere near a 1.5%-of-output goal for the regions recently set by the national government.
Ms. Cospedal, who had pledged to promote jobs—"To the…unemployed, above all, for you we are going to work hard," she said in her victory speech—made thrift her first priority.
Some items presented ripe targets: a government fleet of Audis and Volvos and a "mini embassy" in Brussels. And of the dozens of schools she marked for closing, some had fewer than 10 students.
But many cuts have intruded deeply on daily life, such as a halt of work on two new hospitals, a cut in public-employee pay and the lengthening of their workweek. Hospital waiting lists have grown, and students have seen professors dismissed.
She isn't through. Last month, her government unveiled a delayed budget for 2012 that lopped 20% off the prior year's spending.
After a year of this, unemployment in Castilla-La Mancha hit 27.1% in the first quarter, up 5.4 percentage points from a year earlier and a faster climb than Spain's national rate, which rose 3.1 points to 24.4%.
The region's growth has nose-dived. Its economic output had edged up at a 0.6% annual pace in the quarter of 2011 during which Ms. Cospedal was elected; but in the first quarter of 2012 it contracted at a 1.8% annual pace, according to researchers at the Instituto Flores de Lemus of the University Carlos III in Madrid. They estimate Castilla-La Mancha's output will be contracting at a 3.1% annual rate by the end of this month, the worst of Spain's statelike regions.
Labor leaders call Ms. Cospedal the "unemployment machine." A Facebook page devoted to "hating Cospedal" caricatures her with scissors for hands.
"She's cutting indiscriminately," said Juan Angel Organero, a professor of biophysics at the University of Castilla-La Mancha in Toledo who has seen funding for research wither. "Before, this region was just agriculture, and it will return to that if you stop investing in education," he said.
At the same time, there have been glimmers of improvement longer term. Castilla-La Mancha was one of a handful of regions authorized by Prime Minister Rajoy in March to issue debt for the first time since 2010, a reflection of a more solid position. The region has since borrowed about €540 million of various maturities, with interest rates around 5%, to refinance debt coming due and pay suppliers.
Moody's Investors Service assigns the region a credit rating below investment grade. However, Castilla-La Mancha escaped a further downgrade Moody's dealt to seven other regions recently. 
Castilla-La Mancha "is very strict on the execution of the budget," said Marisol Blasquez, a Moody's credit analyst. Referring to the goal for the region, she said, "They might not reach 1.5% [debt to GDP], but they will make progress."
Seated in the region's parliamentary office overlooking a medieval bridge across the Tagus river, Ms. Cospedal said in an interview that the best way to help the people of Castilla-La Mancha is to reduce its debt. The region's debt load stood at 17.2% of its gross domestic product when she was elected, according to the Bank of Spain, and declined to 16.6% of GDP in the 2012 first quarter.
"We cannot be drowning in debt if we want growth," she said. "I, too, want to invest, but right now, with this deficit we inherited, it's impossible."
The deficits must be reduced to lower interest premiums they force the government to pay when it borrows, she said, describing a choice of budget cuts vs. growth as a "false debate." A major fiscal adjustment, Ms. Cospedal said, is needed to preserve health care and education in the long run.
Luis Miguel Lopez, a 20-year-old studying management, voted for Ms. Cospedal and is hopeful her policies will ultimately result in more job options than now. "She's trying to revive things," he said outside a supermarket where he works once a week handing out fliers. "Things have to get worse before they can get better. I still believe she can do it. It's still early."
Ms. Cospedal grew up in Castilla-La Mancha, trained as a government lawyer and in 1996 went to work in the administration of Prime Minister Jose Maria Aznar of the conservative People's Party. In 2004 she became an official in the government of Esperanza Aguirre—head of the Madrid region and a figure known for fiscal discipline and clashes with unions—whom Ms. Cospedal has described as a mentor.
People close to Ms. Cospedal say she often eschews the sacrosanct Spanish sit-down lunch in favor of sandwiches. She recently said Spaniards should work harder and look to German companies as an example.
The People's Party in 2006 named her its leader in her home region, grooming her for the presidency of a place that had been governed since 1983 by the socialists. Days before arriving in Toledo in her new role, Ms. Cospedal, then unmarried and 40, gave birth to a son conceived by in vitro fertilization. The move drew national attention and some criticism from conservative constituents, but Ms. Cospedal, who wanted a child despite being single, has called it "the best decision" of her life.
In 2008, Mr. Rajoy, as national leader of the People's Party, named Ms. Cospedal its secretary-general, or second in command, the first woman to fill the role. Political analysts see her as his likely successor at some point, and thus a possible future nominee for prime minister.
Ms. Cospedal's rise faced a threat earlier this year when her husband, Ignacio Lopez del Hierro, whom she married in 2009, was appointed to the board of the partly state-owned power company Red Electrica, a position critics charged was secured with his wife's help. After public outcry, he turned it down. A spokeswoman for Ms. Cospedal said her husband was offered the post on his own merit.
The real fireworks around Ms. Cospedal began in May 2011 when, newly elected in Castilla-La Mancha, she launched her budget cutting. Frugality campaigns have swept across Spain these days. The large region of Catalonia has reduced public workers' salaries amid severe belt-tightening. The city of Seville has put diapers on carriage horses to reduce cleanup costs. But Ms. Cospedal, with her immediate and across-the-broad cuts, captured national attention.
"There were no partial measures with Cospedal," said Eduardo Nolla, a professor at the University of San Pablo-CEU in Madrid.
Javier Gomez, who earned €2,000 a month working on forest maintenance and in the region's helicopter fire brigade, found his employment reduced in January to four months a year from 12. "It was a shock," said the 29-year-old. "Last year I made €24,000, and this year I won't even make €12,000."
One place felt a special sting. The cliff-side city of Cuenca has long been propped by government spending, with hospital and other public-sector jobs accounting for 80% of employment, according its business council.
Before Ms. Cospedal's election, the regional government was in the process of building Cuenca a second medical center—complete with cutting-edge diagnostics, trauma treatment, day care for staff and 1,600 parking places—in hopes of attracting people and growth. The region was planning to spend some €150 million on it.
Ms. Cospedal scotched the plan. Now the site has only a parking lot and some stoplights that stand, unblinking, over an unused access road. At the city's existing hospital, meanwhile, the budget is being reduced by 18%, the workforce cut by 10% and some floors have closed. In April, some rooms had three beds instead of the usual two.
Residents continue to have access to free medical treatment there or at another regional city.
Still, the cutbacks are rocking some citizens' core assumptions about what the state should provide.
"As a nurse and as a Spaniard, I wake up and think, 'What is this nightmare? I cannot believe that in Spain this is happening, that they would touch our health care and touch our education,' " said Maria Jose Peralta, a nurse.
Before this year, Cuenca hadn't seen a significant protest march since Spain's entry into the Iraq war in 2003. But in April, about 3,000 people joined a protest of the cuts.
Personal pressure has mounted on Ms. Cospedal. A group of severely disabled people took to the streets of Toledo late last year to demand payment of delayed subsidies and an end to a planned benefits revamp that would limit direct subsidies and result in more disabled people being treated in institutions. A procession of people in wheelchairs and even a rolling bed moved slowly through the streets under the banner "Pay us Cospedal, someday this could be you." TV and newspapers took notice.
Organizer Jose Luis Gomez, who has two sons afflicted with a degenerative disease, said he counts on monthly €950 payments to bolster his teacher salary, and had to borrow from a bank and relatives to afford medicine and food for his family because of the delay in disability payments.
"I don't know if these cuts are necessary or not," he said, hunched over a table at a cafe in a village outside Toledo. "But we didn't cause the crisis, so why should we pay?"
Mr. Gomez said that thanks to the march, the regional government made the delayed payments. The government said the march didn't influence the timing. It defended the benefits revamp as a system that would prevent people from using government payments for things other than directly helping a dependent.
When Ms. Cospedal met last month with socialist Mayor Garcia-Page, she hoped he would sign a unity pact supporting her new budget. He declined.
"Nobody doubts there needs to be an adjustment of accounts in Spain," the mayor says. "But we're trapped in a downward spiral."
Ms. Cospedal then presented the budget without his support, saying, "To produce growth, we need cleaned up accounts."
A week ago, Ms. Cospedal, speaking to the press, addressed the surging borrowing cost that is threatening Spain's ability to avoid a full, country bailout. "We must gain confidence and credibility," she said. "It's lost quickly, and it takes time to gain back."

Write to Sara Schaefer Muñoz at Sara.Schaefer-Munoz@wsj.com


(Publicado hoy en The Wall Street Journal, de Nueva York)